A Caixa Econômica Federal pagou na terça-feira (21) a parcela de janeiro do programa Bolsa Família aos beneficiários com o número de inscrição social (NIS) que contenha a final 2. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com o novo adicional, o valor médio do benefício é de R$ 673,62. Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga R$ 50 a mães de bebês de até six meses de idade; um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos; e um acréscimo de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do Governo Federal atingirá 20,48 milhões de famílias, com um gasto de R$ 13,8 bilhões. Os beneficiários podem consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Os benefícios também são pagos em outros estados que estão em situação de emergência ou estado de calamidade pública. No Rio Grande do Sul, os beneficiários receberam o pagamento na segunda-feira (20), independentemente do NIS, beneficiando cerca de 620 mil moradores do estado. Além disso, os beneficiários que estão em regra de proteção podem receber 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.
Outras mudanças foram implementadas no programa Bolsa Família. A partir de julho de 2023, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), o que resultou no cancelamento de cerca de 440 mil famílias que estavam recebendo o benefício, pois tinham renda acima das regras estabelecidas pelo programa. À medida que o CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 110 mil famílias foram incluídas no programa em dezembro, graças à política de busca ativa, que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.