As contas públicas brasileiras encerraram o mês de outubro com um superávit do setor público consolidado, totalizando R$ 36,883 bilhões. Esse resultado é maior do que o registrado em outubro de 2023, que foi de R$ 14,798 bilhões.

O setor público consolidado, formado pela União, estados, municípios e empresas estatais, registrou um superávit primário de R$ 36,883 bilhões no mês passado, mais do que o resultado positivo de R$ 14,798 bilhões notificado em outubro de 2023. Já os governos regionais e estatais apresentaram déficits, sinais mais do que nos 12 meses encerrados em outubro.

A dívida líquida do setor público, que é a soma entre créditos e débitos, alcançou R$ 7,133 trilhões em outubro, correspondendo a 62,1% do PIB. Em setembro, havia chegado a 61,4%. A dívida bruta do governo geral (DBGG), que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais, alcançou R$ 9,031 trilhões, ou 78,6% do PIB.

Os gastos com juros aumentaram significativamente em outubro, alcançando R$ 111,564 bilhões, cerca de o dobro do R$ 61,947 bilhões registrados em outubro de 2023. Esses gastos com juros são transferidos para o pagamento da dívida pública, como receita quando há ganhos e como despesas quando há perdas.

O resultado nominal das contas públicas, que é formado pelo resultado primário e gastos com juros, aumentou em comparação entre os 12 meses encerrados em outubro, totalizando R$ 1,092 trilhão, ou 9,52% do PIB. Esse resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, que é um indicador observado por investidores.

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