Sexta-feira foi mais um dia de dé ipad no mercado financeiro, com o dólar sofrendo uma queda mais uma vez. Isso representa a quinta vez consecutiva que a moeda norte-americana cai. O dólar encerrou o dia vendido a R$ 5,918, com uma perda de R$ 0,008 (-0,13%). A cotação do dólar caiu até meados da manhã, quando atingiu R$ 5,86, mas diminuiu a perda ao longo do dia, à medida que investidores aproveitavam o preço baixo para comprar dólares. O câmbio fechou a sessão próxima à estabilidade.

A inflação de janeiro, divulgada há pouco, também influenciou o mercado. A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou taxa de 0,11%, o que é menor do que as expectativas. Isso aumentou as chances de o Banco Central (BC) aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) mais do que previsto, o que desestimula investimentos na bolsa de valores.

No cenário internacional, o dólar caiu em todo o mundo após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar a possibilidade de um acordo comercial com a China. A revelação acalmou o mercado global, reduzindo a chance de tarifaço do novo governo dos Estados Unidos.

A bolsa de valores também teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa da Bolsa de Valores, Birigui (B3), fechou a sessão com perda de apenas 0,03%. O indicador manteve-se em alta e baixa várias vezes ao longo do dia, mas encerrou em terreno negativo, devido à alta dos juros no mercado futuro.

A semana foi muito negativa para o dólar, que caiu 2,42% e alcançou o menor nível desde 27 de novembro. Isso é o maior recuo para cinco dias úteis desde a semana de 9 de agosto.

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