A partir de sábado, cozinar vai ser mais barato para a maioria dos brasileiros. Isso porque entra em vigor a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o gás, imposto arrecadado pelos estados. Cada quilo de gás liquefeito de petróleo (GLP) será pago a R$ 0,02 a menos de ICMS.

No entanto, há uma exceção. A refinaria privatizada de Mataripe em Bahia anunciou uma elevação de 9,2% no gás de cozinha, o que levará a um aumento de até R$ 8 por botijão. Isso porque, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o gás de cozinha aumentou em quase 10% desde janeiro.

A redução do ICMS do gás de cozinha foi determinada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários estaduais de Fazenda. O conselho baseou sua decisão nos preços médios de fevereiro a setembro do ano passado. Embora haja uma redução do ICMS do gás de cozinha, o Confaz elevou o imposto para a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel.

A redução do ICMS do gás de cozinha também beneficia os grandes consumidores que usam gás natural, como a indústria. A Petrobras anunciou uma redução de 1% no preço do gás natural às distribuidoras, desde que o barril do petróleo tipo Brent caiu 6% e o dólar subiu 5,3%. Isso é o maior redução desde dezembro de 2022, quando o preço médio do gás natural acumulava uma redução de 23%.

Essa redução é resultado de ajustes financeiros feitos pela Petrobras, que incluem prêmios por performance e de incentivo à demanda. Com essas reduções, os preços do gás de cozinha e do gás natural devem diminuir, tornando mais acessível a cozinha para a maioria dos brasileiros.

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