O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, fez uma declaração incisiva sobre a atual situação global. De acordo com ele, o mundo está na “bifurcação” quanto à arquitetura financeira global, tendo em vista o sucesso da globalização, que, no entanto, não incluiu critérios de sustentabilidade e justiça social e ambiental. Isso levou à questionamento do futuro da globalização, com lideranças mundiais pugnando por um retorno à soberania e nacionalização.
No painel “Nova Arquitetura Global” no G20 Social, Galípolo defendeu a ideia de que a globalização pode continuar, desde que inclua critérios que tenham em conta as consequências sociais e ambientais. Segundo ele, a globalização pode ser um fator para o sucesso de um país, desde que isso seja feito sem exploração de outros povos.
Além disso, Galípolo também discutiu sobre a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA e sua influência nas taxas de juros. Segundo ele, a vitória de Trump pode ter causado um aumento na inflação e nas taxas de juros.
A economista alemã, Isabella Weber, acrescentou que a vitória de Trump pode gerar mais confrontos comerciais e tornar mais difícil a cooperação internacional. Ela destacou que a nova ordem financeira global deve ser mais inclusiva e respeitar os direitos das pessoas, incluindo as mulheres e os diferentes grupos étnicos.
A comunicadora digital, Nath Finanças, também participou do painel e destacou a importância da educação financeira para que as pessoas possam compreender melhor a economia e como ela afeta a sua vida financeira. Ela também salientou a crescente popularidade dos bets e a necessidade de regulamentação para evitar danos à economia e à inflação.
No final, Nath Finanças defendeu a importância de inclusão de dados de gênero e raça na avaliação das mulheres que investem na Bolsa. Ela acreditou que esses dados seriam fundamentais para compreender melhor o papel das mulheres na economia e para implementar políticas mais inclusivas e eficazes.
Em resumo, a “bifurcação” na arquitetura financeira global, as consequências da eleição de Trump e a necessidade de inclusão social e ambiental estão no centro da discussão internacional. Além disso, a importância da educação financeira, a regulamentação de apostas e a inclusão de dados de gênero e raça também foram destaqueadas.