A taxa de desocupação do Brasil caiu em sete unidades federadas no terceiro trimestre de 2023, ao passo que outras 20 unidades apresentaram estabilidade, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bahia registrou a maior percentagem de redução, com uma taxa de 1,4 ponto percentual, passando de 11,1% no segundo trimestre para 9,7% no terceiro trimestre.
Rondônia (-1,2 ponto percentual), Rio de Janeiro (-1,1 ponto percentual), Mato Grosso (-1 ponto percentual), Pernambuco (-1 ponto percentual), Rio Grande do Sul (-0,8 ponto percentual) e Santa Catarina (-0,4 ponto percentual) também tiveram reduções significativas na taxa de desemprego. No entanto, Pernambuco continua a ter a taxa de desemprego mais alta do país. Rondônia manteve a menor taxa.
A taxa de desemprego nacional recuou para 6,4% no terceiro trimestre, abaixo do registrado no segundo trimestre (6,9%) e no terceiro trimestre de 2023 (7,7%). A comparação com o terceiro trimestre do ano passado mostrou que a taxa de desemprego recuou em 13 unidades federais, com destaque para Amapá (queda de 4,3 pontos percentuais), Bahia (queda de 3,6 pontos percentuais) e Pernambuco (queda de 2,7 pontos percentuais).
A taxa de informalidade no mercado de trabalho subiu em dois estados, Bahia (2,3 pontos percentuais) e Mato Grosso (1,7 ponto percentual), enquanto em 14 unidades federais a taxa permaneceu estável. A comparação com o terceiro trimestre do ano passado mostrou que houve alta em apenas dois locais, Roraima (3,6 pontos percentuais) e Rio Grande do Sul (1,4 ponto percentual).
Na geral, a redução da taxa de desemprego é um indício de um mercado de trabalho mais forte, mas é importante lembrar que a informalidade é um problema permanente no país,requerendo a implementação de políticas públicas que promovam o crescimento econômico e a formação de empregos formais.