O esporte brasileiro tem uma nova forma de homenagear seus maiores ídolos. Em 2018, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) criou o Hall da Fama do Esporte, um local onde os grandes atletas são reconhecidos por suas contribuições para o movimento esportivo. De acordo com o presidente do COB, Marco Antônio La Porta, não é necessário ser medalhista olímpico para estar no Hall da Fama. O que realmente importa é a contribuição do atleta para o esporte e a inspiração que ele pode proporcionar para as novas gerações.
Recentemente, quatro atletas brasileiros foram incluídos no Hall da Fama do Esporte. A ginasta Daiane dos Santos, que é campeã do mundo em 2003, foi uma das homenageadas. Em uma cerimônia de gala no Copacabana Palace, Daiane disse que se sentia “lisonjeada em representar a ginástica, o esporte brasileiro e tantos outros grandes atletas”. Ela é uma das principais referências da ginástica brasileira e inspirou uma geração inteira de atletas.
Outro atleta homenageado foi o tenista Gustavo Kuerten, tricampeão do torneio de tênis Roland Garros em 1997, 2000 e 2001. Guga, como é conhecido, é um dos maiores nomes do tênis brasileiro e disse que se sentia honrado em estar ao lado de outros grandes atletas brasileiros, como Joaquim Cruz, Bernard, William, Hortência, Paula e Ricardinho. Ele afirmou que esses nomes fizeram com que ele sonhasse em ser um grande atleta e que agora é sua vez de inspirar as novas gerações.
A judoca Edinanci Silva, que participou de quatro Olimpíadas, também foi homenageada. Ela é uma das principais referências da judô brasileira e disse que nunca esqueceu suas raízes e sempre carregou um pedaço de sua região natal, Sousa, na Paraíba, para onde fosse competir. Ela afirmou que sempre quis manter o vigor para representar bem o esporte e sua região.
O quarto atleta homenageado foi o atirador Afrânio da Costa, que faleceu em 1979. Ele foi o primeiro medalhista olímpico brasileiro e ganhou prata e bronze nas provas de pistola livre a 50 metros individual e por equipes, nos Jogos de Antuérpia, Bélgica, em 1920. Embora poucas pessoas se lembrem dele, a homenagem e a inclusão de sua biografia na página do COB na internet são uma forma de preservar sua trajetória para as futuras gerações.
Com esses quatro atletas, o Hall da Fama do Esporte agora tem 39 atletas eternizados. De acordo com Emanuel Rego, campeão do vôlei de praia e atual diretor-geral do COB, o Hall da Fama é uma forma de reconhecer a excelência dos atletas brasileiros e inspirar as novas gerações. Ele afirmou que os atletas homenageados tiveram excelência plena em suas modalidades e que é importante que as novas gerações lemhem desses ícones do esporte brasileiro.
Além disso, o Hall da Fama do Esporte é uma forma de preservar a história do esporte brasileiro e inspirar as novas gerações. Conhecer a história do esporte é fundamental para entender o que é chamado de espírito olímpico. O COB está trabalhando para que as histórias dos atletas homenageados sejam conhecidas por todas as gerações e que elas possam inspirar as novas gerações de atletas.
Em resumo, o Hall da Fama do Esporte é uma forma de homenagear os maiores ídolos do esporte brasileiro e inspirar as novas gerações. Com a inclusão de quatro novos atletas, o Hall da Fama agora tem 39 atletas eternizados. É uma forma de preservar a história do esporte brasileiro e inspirar as novas gerações a seguirem os passos dos grandes atletas brasileiros.