O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, afirmou que a entidade atuará para expandir investimentos na modalidade feminina. Em entrevista a jornalistas na Neo Química Arena, em São Paulo, onde o Brasil derrotou o Japão por 3 a 1 em amistoso, Xaud destacou a importância de apoiar e incentivar o futebol feminino.
“Deixamos bem claro que queremos apoiar, incentivar, investir, trazer mais captação de recursos para poder ter um campeonato robusto”, declarou Xaud, em referência à conversa que teve com as atletas da seleção feminina antes da partida. “O que vamos fazer é continuar dando suporte, apoio. O que a CBF puder fazer pelo futebol feminino, que é uma das bandeiras que defendo, vamos estar fazendo, com mais investimentos e trazendo patrocinadores para apoiar e investir na modalidade em todo o Brasil”, completou.
O técnico da seleção feminina, Arthur Elias, também foi questionado sobre a expectativa com relação à nova gestão da CBF. Para ele, ter as portas abertas na entidade é importante, mas somente parte de um processo de revolução que envolve clubes, federações e governo federal. “O que temos de mais importante é a Copa do Mundo [de 2027, no Brasil]. Para ser mais rápida [essa evolução], precisamos do aumento de oportunidades para as garotas, um trabalho social, porque ainda fazemos poucos, e melhores condições para as atletas jogarem”, avaliou o técnico.
A Copa do Mundo de 2027, que será realizada no Brasil, é vista como uma oportunidade para impulsionar o futebol feminino no país. A diretora de Políticas de Futebol e de Promoção do Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Marileia dos Santos, a ex-jogadora “Michael Jackson”, afirmou que a estratégia nacional para a modalidade está em andamento. “Isso tudo vai se intensificar com a chegada da Copa. Queremos formar uma rede sólida, que permaneça muito além de 2027. A ideia é descentralizar, para que o impacto do futebol feminino floresça em todos os cantos do país”, disse Michael Jackson.
A expansão do futebol feminino no Brasil é um desafio que requer ação conjunta de todas as partes envolvidas. A CBF, os clubes, as federações e o governo federal precisam trabalhar juntos para criar oportunidades para as atletas e melhorar as condições para a prática do esporte. Com a Copa do Mundo de 2027 no horizonte, há um impulso adicional para que esses esforços sejam redobrados.
Samir Xaud, como novo presidente da CBF, tem a chance de dar um impulso significativo ao futebol feminino no Brasil. Com sua declaração de apoio e incentivo à modalidade, ele sinaliza que a entidade está disposta a investir em sua expansão. Agora, é importante que essas palavras sejam traduzidas em ações concretas, que possam fazer uma diferença real na vida das atletas e no desenvolvimento do futebol feminino no país.
A expectativa é que, com a CBF e o governo federal trabalhando juntos, o futebol feminino no Brasil possa alcançar um novo patamar. A criação de uma rede sólida de apoio e incentivo, que inclua clubes, federações e governo, é fundamental para que o esporte possa florescer em todo o país. Com a Copa do Mundo de 2027 como meta, é possível que o futebol feminino no Brasil vivencie um momento de grande expansão e crescimento.