Um estudo elaborado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que, entre 2013 e 2022, desastres naturais como tempestades, inundações, enxurradas e alagamentos atingiram 5.199 municípios brasileiros, o que representa 93% do total de 5.570. Nesses casos, os prefeitos tiveram de fazer registros de emergência ou decretar estado de calamidade pública.
O estudo indica que mais de 2,2 milhões de moradias foram danificadas, o que afetou a vida de mais de 4,2 milhões de pessoas, que tiveram de abandonar as próprias casas. O número de moradias totalmente destruídas ultrapassou as 107 mil unidades habitacionais, em mais de 4,3 mil municípios do país.
Segundo o presidente do CNM, Paulo Ziulkoski, o prejuízo em todo o país de danos em habitação, no período de 10 anos, ultrapassou R$ 26 bilhões.
O estudo da CNM também defende que os impactos sociais e econômicos poderiam ter sido menores se tivessem sido criadas políticas de gestão urbana, habitação e prevenção do risco de desastres.
Com informações da Agência Brasil, Pedro Lacerda, da Radioagência Nacional.