O fogo em terras indígenas do Cerrado destruiu, neste ano, uma área do tamanho do estado de Alagoas. Foram quase três milhões de hectares queimados, o dobro na comparação com 2023. A análise foi feira pelo IPAM, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, com dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas.

Das 93 terras indígenas que estão no Cerrado, os incêndios aumentaram, neste ano, em 63 delas. A maior parte está em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso.

A pesquisadora do IPAM e coordenadora técnica do MapBiomas, Vera Arruda, diz que esses territórios são os mais preservados do Cerrado. Por isso, é preciso aumentar o apoio a essas comunidades.

Um quarto dos territórios tiveram mais de 30% da área queimada.

O pior caso foi na terra indígena Pimentel Barbosa, em Mato Grosso, que teve quase 70% da área destruída entre janeiro e setembro. Na sequência, estão os territórios Parabubure e Areões, no mesmo estado.


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