Dois terços dos municípios brasileiros, 3,8 mil, tem nível baixo ou muito baixo no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades, divulgado nesta sexta-feira (1), em Brasília.

O indicador avalia todas as cidades do país a partir do cumprimento de 17 objetivos, definidos pela ONU, para erradicação da pobreza, proteção do meio ambiente e garantia à segurança climática.

As cidades são classificadas com uma pontuação que varia de zero a 100.

Nenhuma cidade brasileira está no nível muito alto, acima de 80 pontos, mas 91 alcançaram o nível de desenvolvimento sustentável.

Do ano passado para este, o número de cidades que alcançaram esse nível dobrou. A grande maioria é de São Paulo, como a cidade de Alfredo Marcondes, que ficou em primeiro no ranking entre as localidades brasileiras. E o número daquelas consideradas de nível baixo reduziu em 15%.

O diretor-presidente do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, disse que o desafio ainda é grande, mas que há uma evolução nas cidades brasileiras.

“O que a gente tá entendendo é que as políticas estão caminhando e a cada ano a gente espera que a gente vá, de alguma forma, reduzindo essas desigualdades territoriais no país e a gente consiga, com isso, estimular e criar um círculo, eu diria, assertivo pra gente avançar”.

Por outro lado, quase mil municípios ficam com a pior avaliação, um aumento de 50% em relação a 2023. A Região Norte foi a que teve a menor média, 38,8; nível muito baixo.

 


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