No Forum Economico Mundial, em Davos, na Suíça, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, prometeu destinar 57 milhões de hectares da floresta amazônica para proteção ambiental. Uma área equivalente ao tamanho da Bahia.

Segundo a ministra, a política ambiental do governo Lula será dividida em duas dimensões principais: a do desenvolvimento sustentável e outra de combate ao desmatamento.

Segundo o Cadastro Nacional de Florestas Públicas, foram catalogadas no Brasil, até 2020, 309 milhões de hectares de florestas deste tipo, entre federais, estaduais e municipais, o que equivale a 36% de todo território nacional.

Mais de 90% das florestas públicas estão na região da Amazônia. Dessas, 63 milhões de hectares não têm destinação específica, podendo, em tese, serem destinados à preservação ambiental.

O pesquisador Paulo Barreto argumenta que destinar essa área para preservação vai conter o desmatamento e a mudança climática.

Paulo Barreto trabalha no Imazon, Instituto que monitora a Amazônia a partir de imagens de satélites.

Nos últimos quatro anos, a floresta amazônica reduziu em 35 mil quilômetros quadrados, o equivalente a uma área maior que o estado de Alagoas, segundo o Imazon. Em 2022, o desmatamento foi o maior dos últimos 15 anos.

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