A Marinha afundou, no fim da tarde dessa sexta-feira, o porta-aviões São Paulo, que estava à deriva há seis meses no litoral brasileiro. De acordo com o comunicado, a área escolhida para o naufrágio planejado fica a 350 quilômetros da costa e com profundidade aproximada de 5 mil metros. 

O local foi escolhido após análises que consideraram aspectos relativos à segurança da navegação e ao meio ambiente. Segundo a Marinha, “com especial atenção para a mitigação de impactos à saúde pública, atividades de pesca e ecossistemas”.

O destino final do porta-aviões São Paulo foi centro de discussões entre a Marinha, ambientalistas e o Ministério Público Federal. 

Depois de a Marinha oficializar a decisão de naufragar a embarcação, o Ibama chegou a pedir informações para avaliar alternativas. Uma análise de técnicos do órgão ambiental indicou, entre outros riscos, que materiais poluentes da estrutura poderiam dificultar o crescimento de organismos aquáticos e que o impacto físico sobre o fundo do oceano provocaria a morte de espécies e a deterioração do ecossistema.

 

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