A cidade do Rio de Janeiro publicou, nesta terça-feira (29), um Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo.
No documento, a prefeitura da capital fluminense define e detalha medidas a serem adotadas nos diferentes serviços e operações da rede municipal de saúde, como assistência, vigilância em saúde e vigilância sanitária, de acordo com a classificação do nível de calor.
As ações previstas vão desde normas de comunicação e preparação para os primeiros estágios do plano de contingência até possíveis intervenções na operação do município. Entre elas, o estabelecimento de protocolos clínicos para manejo das condições sensíveis ao calor, a adaptação de atividades externas essenciais, a ampliação dos serviços de atendimento, a indicação de equipamentos públicos para resfriamento e até mesmo o adiamento ou cancelamento de eventos de grande porte, conforme avaliação do cenário meteorológico.
Os níveis de calor têm cinco classes de risco – de NC1 a NC5 -, que variam em função da temperatura e da umidade relativa do ar registradas na cidade. O NC também considera modelos numéricos de previsão de temperatura estimados para três dias e atualizados a cada quatro horas. Em caso de mudança na classificação, o Centro de Operações Rio, responsável pelo monitoramento, emite alertas para a população pelos principais canais de comunicação do órgão e da Secretaria Municipal de Saúde: site, redes sociais, aplicativo e demais canais de relacionamento com a imprensa.
Os parâmetros e conceitos usados na elaboração do protocolo foram definidos a partir de pesquisas sobre os efeitos das altas temperaturas na saúde humana e dos protocolos de mitigação do estresse térmico vigentes em todo o mundo. Também se levou em conta números de atendimentos, hospitalizações e mortalidade na rede municipal de saúde da capital fluminense.
O documento está disponível no site: saude.prefeitura.rio