As chuvas que afetam o Rio Grande do Sul desde o início da semana começaram a perder força na quinta-feira (19), mas as condições climáticas ainda seguem instáveis em grande parte do estado. De acordo com a Climatempo, as chuvas devem persistir por mais alguns dias em regiões como a Serra Gaúcha, Missões e Campanha, mas com intensidade reduzida ao longo da sexta-feira (20) e do sábado (21).
A empresa de meteorologia informou que há indicação de enfraquecimento das precipitações a partir da quinta-feira, quando as pancadas de chuva devem perder força primeiro nas áreas onde os acumulados foram mais expressivos. A Defesa Civil estadual manteve o alerta para as regiões norte e nordeste do estado, pedindo que as pessoas se mantenham atentas às consequências das chuvas e evitem áreas de risco devido ao risco moderado de alagamentos.
O balanço divulgado no fim da tarde da quinta-feira apontou que as chuvas dos últimos dias desalojaram ao menos 2.993 pessoas em todo o estado e deixaram outras 1.583 desabrigadas. É considerado desalojado quem teve que deixar o local onde mora devido às consequências das chuvas e se alojou temporariamente na casa de parentes ou amigos, hotéis ou pousadas. Já os desabrigados são aqueles que precisaram ir para abrigos públicos ou de instituições assistenciais.
As chuvas também já causaram ao menos duas mortes e deixaram uma pessoa desaparecida. O governo gaúcho informou que as equipes do Corpo de Bombeiros, da Brigada Militar, da Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias (IGP) estão mobilizadas em todo o estado, sobretudo nas cidades ribeirinhas, onde os níveis dos rios estão sendo monitorados.
Uma das cidades ribeirinhas afetadas é Lajeado, localizada no Vale do Taquari, a cerca de 110 quilômetros da capital gaúcha, Porto Alegre. O nível do Rio Taquari atingiu a cota de inundação, de 19 metros, na manhã da quarta-feira (18), obrigando a prefeitura a remover as famílias de áreas abaixo da cota dos 21 metros, acionar o plano de contingência municipal e decretar estado de alerta.
O nível do rio continuou subindo até chegar a 22,63 metros por volta das 13h da quinta-feira, mas, a partir daí, começou a baixar lentamente. Às 16h45, o nível estava em 22,29 metros, conforme medição do Serviço Geológico do Brasil. A situação em Lajeado é um exemplo da gravidade das chuvas no estado, que continua em alerta devido às condições climáticas instáveis.
A população do Rio Grande do Sul deve permanecer atenta às informações divulgadas pelas autoridades e tomar as precauções necessárias para se proteger das consequências das chuvas. A Defesa Civil estadual e as equipes de resgate estão trabalhando para minimizar os efeitos das chuvas e auxiliar as pessoas afetadas. É fundamental que a população coopere e siga as orientações das autoridades para garantir a segurança de todos.
A situação das chuvas no Rio Grande do Sul é um lembrete da importância da preparação e do planejamento para enfrentar desastres naturais. A população deve estar preparada para lidar com as consequências das chuvas e ter planos de emergência em caso de necessidade. Além disso, é fundamental que as autoridades e os órgãos de resgate estejam equipados e preparados para responder rapidamente às necessidades da população afetada.
Em resumo, as chuvas no Rio Grande do Sul começaram a perder força, mas as condições climáticas ainda seguem instáveis. A população deve permanecer atenta às informações divulgadas pelas autoridades e tomar as precauções necessárias para se proteger das consequências das chuvas. A Defesa Civil estadual e as equipes de resgate estão trabalhando para minimizar os efeitos das chuvas e auxiliar as pessoas afetadas. É fundamental que a população coopere e siga as orientações das autoridades para garantir a segurança de todos.