Quatro escolas de samba desfilam no Sambódromo nesta segunda-feira, na Sapucaí, em um novo formato, com três dias para o Grupo Especial. As 12 agremiações do grupo de elite farão suas apresentações nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro.
A Unidos da Tijuca abrirá a Passarela do Samba, às 22h, com o enredo “Logun-Edé – Santo Menino que o Velho Respeita”, que conta a história da divindade Logun-Edé, um orixá cultuado pelas religiões de matriz africana. O tema foi desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira.
A segunda escola a entrar na Marquês de Sapucaí é a Beija-Flor, que homenageia Laíla, diretor de carnaval da azul e branco de Nilópolis, morto em 2021. A escola apresentará o enredo “Laíla de Todos os Santos, Laíla de Todos os Sambas”, que mostra a trajetória do menino pobre do Morro do Salgueiro, na zona norte do Rio.
A Acadêmicos do Salgueiro é a escola seguinte, com o enredo “Salgueiro de corpo fechado”. O carnavalesco Jorge Silveira disse que o desfile é um retorno da escola à sua raiz afro-brasileira e um mergulho sério e profundo na diversidade das culturas religiosas do Brasil.
A Vila Isabel encerra a segunda noite de desfile com o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”. O carnavalesco Paulo Barros disse que a azul e branco da Vila Isabel não vai assustar o público, mas sim levar muita alegria por onde passar.
Cada escola terá 70 a 80 minutos para concluir seu desfile e será avaliada em nove quesitos: bateria; samba-enredo; harmonia; evolução; enredo; alegorias e adereços; fantasias; comissão de frente; e mestre-sala e porta-bandeira. A campeã e as outras seis mais bem colocadas se apresentarão novamente no Sambódromo, no desfile das campeãs, na noite de sábado. A última colocada é rebaixada para o grupo de acesso (Série Ouro), em 2026.