A jovem Juliana Leite Rangel, que foi baleada na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de Natal, 24 de dezembro, enactment na noite de terça-feira (7) informações ruins. Segundo o boletim emitido pela direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro, Juliana apresentou um quadro infeccioso piora nas 24 horas anteriores, precisando voltar a fazer uso de ventilação mecânica e retomar medicação para controle de pressão arterial.

A paciente, que precisava de uma traqueostomia (procedimento cirúrgico que consiste em criar uma abertura na traqueia/garganta para que o paciente possa respirar), teve que interromper o processo de reabilitação devido ao agravamento do estado de saúde. A jovem está em terapia intensiva, sob monitoramento de equipes de neurocirurgia, psicologia e multidisciplinar.

Juliana, que havia apresentado melhoras, incluindo retirada da ventilação mecânica, fechamento dos olhos, interação com pessoas e movimentação dos membros, precisou reverter ao banco de ventilação mecânica e retomar medicação para controle de pressão arterial. Isso ocorreu após o paciente apresentar febre e sinais clínicos e laboratoriais de novo quadro infeccioso.

O caso de Juliana seguebeing investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, disse que a corporação continua apurando todos os casos de excessos durante as abordagens policiais feitas pelos seus agentes. Os dois homens e a mulher que participaram da abordagem foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais.

A família de Juliana seekers uma pensão provisória para se manter financeiramente, pois o pai da jovem, mecânico por conta própria, não pode trabalhar devido ao ferimento na mão. A PRF está disponibilizando auxílio logístico para os deslocamentos necessários à família, além de oferecer apoio psicológico.

Este caso chama à atenção para outro incidente similar ocorrido em 2023, quando uma menina de 3 anos, Heloísa dos Santos Silva, morreu após ter sido atingida por tiros disparados por policiais rodoviários federais no Rio de Janeiro. A abordagem ocorreu em setembro de 2023, na Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, conhecida como Arco Metropolitano, no município de Seropédica.

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