O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou na segunda-feira (19) a importância da cooperação entre forças de segurança locais, nacionais e internacionais para combater o crime organizado. Ele citou como exemplo a prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como “Tuta”, um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) que foi preso na Bolívia e deportado para o Brasil.

Tuta foi identificado pelas autoridades bolivianas quando compareceu a uma unidade policial para tratar de questões migratórias, apresentando um documento falso. A falsidade foi detectada imediatamente e as autoridades brasileiras foram acionadas. O ministro Lewandowski destacou que a prisão de Tuta é uma vitória importante contra o crime organizado e revela o entrosamento entre as forças de segurança locais e nacionais.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse que três eixos de ações favoreceram o sucesso da operação: cooperação internacional, identificação biométrica e integração interna. Ele destacou que a PF tem uma presença internacional, com adidos e oficiais em vários países, o que permite uma rápida interação com as autoridades estrangeiras.

A identificação biométrica foi possível graças às bases de dados da PF, que permitem confirmar a identidade de uma pessoa em tempo real. Além disso, a integração interna entre as autoridades brasileiras foi fundamental para a prisão de Tuta.

O secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza, disse que a prisão de Tuta foi complexa e sensível, mas com um desfecho rápido e preciso. Ele destacou a importância do intercâmbio de informações de biometria para a correta identificação de Tuta.

A Interpol tem um banco de dados de biometria que armazena informações relacionadas a impressões digitais, fotografias e DNA de foragidos internacionais. A PF participa desse centro biométrico, que conta com a participação de vários países, com o objetivo de combater organizações criminosas que não respeitam fronteiras.

O ministro Lewandowski enfatizou que a prisão de Tuta é um exemplo de como a cooperação internacional pode ser eficaz no combate ao crime organizado. Ele defendeu a aprovação da PEC da Segurança, que está tramitando no Congresso Nacional, como uma forma de fortalecer a cooperação entre as forças de segurança e combater o crime de forma mais eficaz.

A prisão de Tuta é um exemplo de como a cooperação entre as forças de segurança pode ser eficaz no combate ao crime organizado. A identificação biométrica, a integração interna e a cooperação internacional foram fundamentais para a prisão desse integrante do PCC. A Interpol desempenhou um papel importante nessa operação, fornecendo informações e apoio às autoridades brasileiras.

A cooperação internacional é fundamental no combate ao crime organizado, que não respeita fronteiras. A Interpol é uma ferramenta importante nesse combate, permitindo o intercâmbio de informações e a coordenação de ações entre as forças de segurança de diferentes países.

A prisão de Tuta é um exemplo de como a cooperação internacional pode ser eficaz no combate ao crime organizado. É importante que as forças de segurança continuem a trabalhar juntas para combater essas organizações criminosas e proteger a sociedade. Além disso, a aprovação da PEC da Segurança pode ser um importante passo para fortalecer a cooperação entre as forças de segurança e combater o crime de forma mais eficaz.

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