O Fundo Amazônia já investiu R$ 77 milhões em projetos para os Corpos de Bombeiros dos nove Estados da Amazônia Legal. O Ministério do Meio Ambiente recebeu nessa quinta-feira (7) representantes desses órgãos estaduais, para ampliar a cooperação no combate a incêndios florestais. 

No encontro, foram alinhadas prioridades dos Corpos de Bombeiros e o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, lançado em junho do ano passado. O objetivo é acelerar o acesso aos R$ 405 milhões em recursos não reembolsáveis disponíveis no Fundo Amazônia.

Em novembro de 2023, o Comitê Orientador do Fundo Amazônia já havia aprovado a ampliação dos recursos para os Estados atuarem no combate a incêndios florestais e queimadas ilegais. O valor a ser financiado para cada um dos Estados subiu de R$ 35 milhões para até R$ 45 milhões. 

Os projetos devem ser apresentados por meio do Corpo de Bombeiros para serem implementadas e gerenciadas sob responsabilidade dos governos estaduais.

Na reunião, que teve participação do ICMBio, o Ministério do Meio Ambiente também tratou do projeto de Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. 

Dos mais de 4,5 mil focos de incêndio registrados no Brasil em fevereiro, o maior número da série histórica, quase metade foi no Estado de Roraima. Em reunião com o governador de Roraima e outros ministérios, a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou a situação dos países próximos, que também registraram recorde de focos de incêndio. 

Mais da metade dos focos de incêndio registrados em Roraima neste ano foram em áreas privadas, onde a prioridade é dos órgãos estaduais. Hoje, 341 brigadistas e servidores do Ibama e do ICMBio atuam na região.

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