Os impactos das mudanças climáticas já são sentidos no Brasil de forma mais severa do que a média global, em virtude das dimensões continentais do país e pela localização em região tropical de parte considerável do território brasileiro.

A explicação é de Márcio Rojas, coordenador-geral de Ciência do Clima do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que concedeu entrevista à Rádio Nacional sobre os impactos das mudanças do clima e os esforços globais necessários para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.  

Analista em ciência e tecnologia, Márcio Rojas reforça que o Relatório Síntese do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima indica que as políticas colocadas até o momento, se forem implementadas, não serão suficientes para controlar o aquecimento global.

Rojas destaca a necessidade de metas mais ambiciosas para limitar o aquecimento em 1,5 grau Celsius em relação aos níveis pré-industriais, conforme pactuado no Acordo de Paris.

O especialista fala ainda da expansão dos impactos das mudanças do clima, a exemplo da seca histórica que atinge o estado do Amazonas.

O representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação afirma que o país tem avançado em estudos sobre mudanças climáticas, experiências que serão levadas à Cop 28, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorre entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, nos Emirados Árabes.

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