O impacto do lixo jogado nos mares sobre as aves marinhas é o alerta deste ano no Dia Mundial do Albatroz, celebrado nesta segunda-feira (19).

Das 22 espécies no mundo, 15 já têm algum risco de extinção de acordo com a lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza. No Brasil, o albatroz-tristão é uma das espécies mais ameaçadas de desaparecer.

Os albatrozes são aves oceânicas que passam a maior parte da vida em alto-mar em busca de alimento e para se reproduzir. Junto com a captura acidental pela pesca e as mudanças climáticas, a poluição do mar é um dos maiores riscos à espécie.

A Arianne Fonseca já está há 10 anos na luta como voluntária em defesa dessas aves.

A bióloga Tatiana Neves é coordenadora-geral e fundadora do Projeto Albatroz e há 30 anos trabalha pela conservação da espécie, inclusive com apoio da Petrobras. Ela diz que as aves confundem o lixo com alimento e ingerem essas peças.

Segundo a bióloga, estudos estimam que alguns locais do oceano podem ter até 580 mil peças de plásticos por quilômetro quadrado.

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