A qualidade do ar, na zona urbana de Manaus, amanheceu “péssima” nesta quarta-feira (11), por causa das queimadas. A classificação é da Universidade do Estado do Amazonas, que monitora a situação na maioria dos bairros da capital.    

Por causa da estiagem no estado, o governador Wilson Lima anunciou o recebimento de kits enviados pelo Ministério da Saúde, para atender moradores de municípios afetados. São 40 mil itens, entre remédios, ataduras, seringas e máscaras, para dar assistência a 13.500 pessoas.  

Até o Amazonas Futebol Clube entrou em uma ação para arrecadar alimentos na partida do próximo domingo (15), decisão do título da Série C do Brasileirão, em Manaus.  

Todas as ações estão sendo coordenadas pelo Comitê de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, criado por causa da estiagem.  

Segundo a prefeitura de Rio Pedro da Eva, cidade com 34 mil habitantes, os ribeirinhos não conseguem mais pescar, plantar, e têm dificuldade até para encontrar água para beber. O prefeito Anderson Sousa chegou a anunciar o desligamento das bombas d’água no período noturno.  

Rio Pedro da Eva é um dos 55 municípios do Amazonas em estado de calamidade e emergência, e que vão receber mais de R$ 8 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. O programa deve beneficiar mais 1.100 produtores rurais.  

Segundo o governo estadual, quase 300 mil pessoas foram diretamente impactadas pela estiagem. Apenas duas cidades do Amazonas estão em situação de normalidade.  

Mais de 140 botos já apareceram mortos no Lago Tefé, região do médio Solimões, em poucos mais de duas semanas.

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