Dezessete dos 22 municípios do Acre estão em situação de emergência por causa das inundações decorrentes da elevação dos níveis dos rios e igarapés.

Jordão, a cidade mais atingida em consequência das chuvas e da cheia, tem cerca de 40% da área urbana comprometida e o hospital de referência está inundado.

Ao todo, 651 residências da cidade tiveram a energia suspensa para garantir a segurança dos moradores durante a cheia.

A situação também é crítica nos municípios de Tarauacá, Assis Brasil e Plácido de Castro. Já na capital, Rio Branco, o Rio Acre ultrapassou a cota de transbordamento chegando a 15,92 metros. 

Segundo o Boletim desta segunda-feira (26), nas nove cidades mais críticas, 46 abrigos públicos atendem 5.500 pessoas desabrigadas. Além disso, mais de 5.700 pessoas estão desalojadas.

As chuvas também afetam os territórios indígenas. Segundo dados do Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Purus, 23 comunidades sofrem com os efeitos da cheia dos rios Iaco e Purus; e igarapés da região. 395 famílias indígenas foram atingidas.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional está acompanhando a situação no Acre.

Além de reunião com o governador Gladson Cameli para definir as demandas urgentes, o ministro Waldez Góes mantém contato com a bancada federal do Estado para discutir a liberação de recursos para ações de assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada.  

*Apuração desta reportagem foi feita por Madson Euler

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