Há 11 anos, as Nações Unidas comemoram, em 21 de março, o Dia Internacional das Florestas. Com o lema Florestas e saúde, a ONU destaca, este ano, a importância da vegetação, para além da qualidade do ambiente. Para se ter uma ideia, 50 mil espécies de plantas são utilizadas, em todo o mundo, para fins medicinais.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, a professora de Urbanismo da PUC do Rio de Janeiro Cecília Herzog defende que a consciência pela preservação só muda quando toda a população entender a importância das florestas.

No Brasil, as florestas ocupam quase 60% de todo o território, e estão espalhadas em seis biomas: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal. Somente o bioma amazônico ocupa quase metade do território do país.

Com números tão grandiosos, é fácil acreditar que tudo está sob controle. Mas não é bem assim: a Mata Atlântica, por exemplo, abriga uma das maiores biodiversidades do mundo, mas mantém pouco mais de 20% da cobertura original. Para Cecília Herzog, é preciso um pacote de ações pela conservação das florestas e, em casos de perdas, ainda há o que fazer.

Segundo o Relatório Anual de Desmatamento no Brasil, entre 2019 e 2021, o Brasil perdeu o equivalente a quase um estado do Rio de Janeiro de vegetação nativa.

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