A atual seca no Amazonas mudou o ambiente no estado. Em paralelo, os amazônidas conviveram com incêndios, fumaça e aparecimento de gravuras rupestres.

Com a estiagem, bancos de areia dificultaram o transporte fluvial do estado, deixando os 62 municípios em situação de emergência.

Hoje, a cota do rio Negro chegou a 14 metros e 9 centímetros. O retorno do nível do rio traz a esperança do fim da seca e deixa as comunidades ribeirinhas atentas ao sinal da recuperação do cotidiano dos moradores do rio.Mas a seca demonstra um cenário de devastação imediata, a possibilidade da transformação da Amazônia em Savana é real?

Para entendermos é preciso primeiro conhecer o bioma amazônico. A bióloga Andressa Primavera explica como é o solo amazônico e como funciona o maior bioma do Brasil.

De acordo com pesquisador em Geociência do Serviço Geológico do Brasil, André Santos, a hipótese de savanização da Amazônia é catastrófica, embora a mudança climática e a degradação humana acendam o alerta.

Ele destaca que o aparecimento das dunas nos rios amazônicos foi causado pela estiagem histórica.

Em Manaus, o Rio Negro registrou o início do processo de cheia, só no final de o rio encheu 30 centímetros. Já os Solimões, subiu uma média diária de 22 centímetros, confirmando o início do período de enchente.

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