O Ministério Público Federal pediu à Justiça que determine ao Estado do Amazonas a apresentação de documentos sobre as ações que o governo estadual vem tomando desde 2019, para enfrentar fenômenos climáticos, queimadas e os incêndios florestais.  

Por vários dias no último mês, uma nuvem de fumaça cobriu a cidade de Manaus; e, segundo a Prefeitura municipal, o fogo teria origem na região metropolitana. Já o governo do estado afirma que parte da fumaça seria consequência da queimada em estados próximos, como o Pará.  

De acordo com o MPF, menos da metade das ações planejadas no Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Amazonas, entre 2020 e 2022, chegaram a ser executadas. 

E os efeitos dessa queimada não afetam apenas o meio ambiente. Segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz, o número de crianças internadas com problemas respiratórios dobrou nas áreas mais afetadas pelo fogo na Amazônia. Além disso, o número de mortes infantis por essas doenças cresceu em cinco dos nove estados da Amazônia Legal. 

O governo estadual anunciou nesta sexta-feira (10) que enviou mais 115 toneladas de ajuda humanitária para os municípios da Calha do Juruá, oeste do estado. Ao todo, a Defesa Civil enviou ajuda para todos os municípios amazonenses, totalizando mais de 87 mil cestas básicas. 

Nossa reportagem não conseguiu contato com o governo do Estado do Amazonas para comentar o pedido do Ministério Público.  

 

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