Cerca de 500 bichos do único Centro de Triagem de Animais Silvestres do estado Rio de Janeiro estão em risco, devido a um corte de R$ 45 milhões no orçamento do Ibama, determinado pelo Ministério da Economia. São animais como macacos, cobras, jabutis e pássaros.

Cabe a estes centros receber e cuidar de animais silvestres encontrados em fiscalizações e resgates, ou entregas voluntárias, para devolvê-los a natureza. Esses locais também atuam com pesquisas, ensino e extensão.

O procurador da república do Rio de Janeiro Sérgio Suiama acionou a justiça sobre o risco de paralisação das atividades do centro: “Atualmente há no Cetas, aqui em Seropédica, 500 animais. Então você veja a situação, se houver interrupção do Cetas estes 500 animais correm o risco de então serem mortos”.

Sérgio Suiama também explica que a necessidade do repasse da verba é urgente e precisa ser feita ainda este ano: “É como se a gente tivesse contratado uma pessoa para fazer uma obra na nossa casa, e aí chega dia primeiro de dezembro e fala assim, eu não vou pagar. Então a pessoa não é obrigada a prestar o serviço sem pagamento”.

Em nota, o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Rio de Janeiro informou que até o momento todos os contratos estão sendo pagos em dia, sem risco aos animais abrigados, mas que há preocupação e esforços da administração para que os contratos vinculados a obra que está sendo realizada no local sejam pagos integralmente.

Procurados, nem o Ibama nem o Ministério da Economia se manifestaram até o fechamento dessa reportagem.

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